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Sunday, June 18, 2006 

meio-dia

Oh minha estátua, perfeita estátua
Meu sono tranquilo depende de você
Sua simples vista ilumina o meu dia
E faz alvorecer em meu peito
Esperanças de uma moça esguia

Acordado, desolado, não me reconheço diante do espelho
Todo aquele invólucro de pensamentos
e filosofias
desfeitos por uma simples vadia

Conciente e recuperado
Trilho caminhos solitários de novo
O amor e encanto de outrora
Jaz morto em meu túmulo agora

Sonâmbulo, sem ocupação
Ressentido e enojado de mim mesmo
Mato o meu tempo:
Hibernado na escuridão

Sem rimas e métrica perfeita, porém sincera e pungentemente escrito por:
(Celso)